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“Sobre esse eterno que vivemos através das existências infinitas...




...Hoje quero lembrar de uma, em particular, de uma de nossas existências físicas onde mais que o reencontro, se reconheceu o amor. Quero lembrar hoje do primeiro momento em que vi você. Você me chamou com aquele jeito de quem diz: “Ei, olha eu aqui”. Há décadas não nos víamos, não é verdade?

Esse foi o primeiro contato dessa vida. Tem sentimentos que são indescritíveis. Eu parecia não acreditar que finalmente, nos reencontrávamos. Veio a reunião de amigos, a juventude reunida ao redor da fogueira... A primeira fogueira, o frio, o casaco tirado e colocado em mim... O primeiro beijo abaixo das nuvens, à luz das estrelas, nossas companheiras... Borboletas iluminadas dançaram na escuridão, o reencontro estava concretizado. Foram muitos encontros, outras fogueiras regadas a conversas, música, cumplicidade...


Inesquecíveis.

Mas toda a história também será contada. Uma mestra me disse uma vez: “o grande amor da sua vida, é aquele que vira a sua vida de cabeça para baixo, de pernas para o ar...”, assim ela definiu. Pois então, estava feita a bagunça!!! (brincadeira). Não entendi direito o que ela tinha me dito, mas agora sei que estar com as pernas para o ar, significa que podemos voar...

Assim que vivemos agora. Voando. Em encontros eternos nas nuvens. Ali é o nosso lugar, nossa gênese... O tempo deixou de existir. Nossa vida é essa espera pelo próximo contexto, pela próxima história onde talvez fiquemos juntos em reencontro físico. Mas a certeza de que você existe é meu maior encanto. E entre todas as possibilidades meu desejo é: ‘como eu gostaria que você estivesse aqui’...


pela personagem Letícia, do livro Cartas de Letícia, por Valéria Campanholle Parra

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