Presente em diversas culturas, a lenda da Fênix fala sobre uma bela ave de cores vivas como o vermelho e dourado e que tinha força extraordinária.
Poderia viver quinhentos anos e suas lágrimas curavam qualquer doença. De canto doce e suave, quando sentia que seu fim estava próximo, ela se isolava e seu canto tornava-se triste e melancólico até queimar-se e virar cinzas. Mas, destas cinzas, ressurgia nova Fênix, renascida e triunfante! Um triunfo da vida!
Um amigo meu sempre diz que ao olharmos para outra pessoa, devemos sempre “suspender julgamentos”. Não conhecemos sua história, não sabemos os sofrimentos e os obstáculos que ela enfrentou em sua vida. Somos únicos e todos filhos de um só. De um Pai Maior. É assim que peço para você, leitor, conhecer a história da vida de Marici. Sim, a autora foi comparada, a certa altura de sua vida à Fênix. Não foi à toa. Uma vida marcada pelo renascimento, pelo triunfo da vida sobre todas as dificuldades que enfrentou, um eterno recomeçar... Mas, sem perder sua alma, sua essência, que dentro de suas transformações, manteve-se a criatura, sob o amor do mesmo Pai.
A ave, de força sobrenatural, carrega fardos excessivamente pesados e assim como a Fênix, vivendo e revivendo em ciclos de esperança, vendo a necessidade de dar a volta por cima de todas as situações adversas, Marici não se deteve. Nunca. Mesmo dentro de uma situação extrema, ainda assim, existia a fé, a esperança... E existia o amor. Marici deixou emergir a força de dentro de si mesma representando a persistência, a transformação, o recomeço...